sexta-feira, 24 de setembro de 2010

TEORIAS DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS?

INFELIZMENTE, A ESCOLA NÃO EXPLORA COM RIQUEZA AS INTELIGÊNCIAS: MUSICAL, INTRAPESSOAL, INTERPESSOAL, ESPACIAL, NATURALISTA, EXISTENCIAL, POIS ELA ESTÁ PREOCUPADA EM INCULCAR NOS ALUNOS A "IDEOLOGIA DO VESTIBULAR", A PROVA MAIOR DISSO É  A ENFASE QUE É DADA NAS ÁREAS LINGUÍSTICAS E LÓGICO- MATEMÁTICAS. MUITAS MATÉRIAS QUE SÃO IMPORTANTES PARA A NOSSA FORMAÇÃO, COMO EDUCAÇÃO FÍSICA E ARTES SÃO  RETIRADAS DO CURRÍCULO ESCOLAR  PARA DAR LUGAR AS DISCIPLINAS DE QUÍMICA, FÍSICA, MATEMÁTICA E REDAÇÃO.
 POR OUTRO LADO VEMOS OS ALUNOS  COMPETINDO ENTRE SI QUEM TIRA AS MELHORES NOTAS NA SALA.  O PROFESSOR POR SUA VEZ PRIVILEGIA "OS MELHORES ALUNO DA TURMA" . DESSA FORMA , PENSO... SERÁ QUE A ESCOLA ESTÁ PREOCUPADA EM FORMAR  ALUNOS ATRAVÉS DE VALORES COMO ÉTICA, SOLIDARIEDADE, HUMILDADE  E OUTROS?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

BONILLA, Maria Helena. A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX. In: PRETTO, Nelson De Luca. Tecnologias e  novas educações. Salvador: EDUFBA, 2005. p. 70-81.

Em seu texto, Bonilla se apóia em alguns pensadores da educação para afirmar que as transformações tecnológicas e científicas ocorridas na sociedade se intensificam no presente, porque envolve um número maior de membros (pessoas, instituições, territórios, etc.). Essas tranformações explicam como se constroi e relaciona o conhecimento. Nesse contexto a escola é influenciada por determinantes do global, do nacional e do local.
Segundo a autora o pensamento humano terá diferentes idéias de ordem a partir das várias cosmovisões. Na da Idade Média (ordem era atemporal- Universo era concebido como um organismo simples - a relação com a natureza era contemplativa- as leis, a moral e ética se apoiavam na religião e na filosofia). Na Idade Moderna (as formas de pensamento e de conceitualização estão relacionadas às linguagens e às tecnologias da escrita).
Para a autora a noção de ordem diante os questionamentos e as mudanças ocorridas no modelo científico e tecnológico, começam a sofer várias ressignificações, levando à numa nova cosmovisão. Nesta a relação homem/ natureza é interativa; o tempo é considerado assimétrico, ou seja, não existe distinção entre passado e futuro.
A reconfiguração  da cosmovisão Moderna está intimamente relacionada com as novas problemáticas, complexas e muitipolares que estão emergindo na contemporaneidade. Bonilla afirma que  cosmovisão da Modernidade continua ainda hegemônica. Nesse sentido a escola reproduz e transmite esse  modelo fechado à exterioridade.  Para ela enquanto o noção de ordem da escola é a de modernidade, a noção de ordem do mundo fora da escola tende a ser contemporanêa, e isso se faz presente na vida dos alunos.
Ela cita a questão da evasão , a reprovação para revelar que não existe uma comunicação entre os dois mundos e isso leva a Educação enclausurar-se no processo fechado. As diferentes formas de ação e interação existentes entre os alunos, mostra que o contexto de fora da escola vem para dentro dela. Os professores por sua vez não conseguem perceber as mudanças sociais dentro e fora da escola.
Bonilla afirma que na escola atual, a noção de ordem tem como base o princípio da formação científica, ou seja, a existência de um saber verdadeiro que deve ser transmitido aos alunos, sendo o professor e detentor e controlador dessa verdade.
De acordo a Autora, o modelo pedagógico é determinista e a- histórico, ou seja, é um modelo pronto que sujeita os alunos, os professores ao papel de copistas, receptores e reprodutores do conhecimento alheio . Para ela é preciso que haja transformações na escola, seja na forma de ser, pensar e agir que  estão emergindo na contemporaneidade, principalmente com a presença das tecnologias da informaçã oe da comunicação.
A autora diz que as tecnologias, não podem ser vistas apenas como instrumentos e ferramentas, como uma significação a da cosmovisão Moderna, elas devem ser vistas como possibilidades de criação, de pesquisa, de cultura e re- invenção que devem se dá em diferentes contextos em há interação: escolas, família, trabalho, movimentos sociais, entre outros.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Pensando em práxis pedagógica uma das questões, debates, comentarios que mais são surgidos estão relacionados à FORMAÇÃO DO EDUCADOR. Alegamos que o desprepaparo do educador(a)  quanto ao uso dessas TICS na escola leva -o a  recorrer ao método de educação bancária(carteiras enfileiradas, quadro , giz), ou seja onde há pouca interação e muita passividade do aprendiz,
Por que o diante as transformações socias, culturais tecnológicas ainda existem muitos  professores que não conseguem romper com os velhos paradigmas, e com um modelo de ensino tradicional e formalista? Não conseguem “sair do casulo”? como diz autora.
É comum quando falamos em problemas educacionais, apontando perspectivas de mudanças e soluções da realidade escolar, sempre vemos os “erros” e “defeitos” da didática, do curriculo, das avaliações, dos professores, dos gestores,da organizaçao escolar, etc. , “isso só acontece sempre fora da Universidade”, “Parece que a Universidade está isenta disso tudo”
Portanto a mudança na/para prática tem que começar dentro da Universidade durante a nossa formação academica. A universidade é um espaço por excelencia onde  podemos socializar, construir  e reconstruir conceitos, métodos, abordagens sobre as nossas práticas sociais
O questionamento que fica é o seguinte: nos educadores  em formação, será que de fato estamos nos apropriando e buscando meios para nos transformar e  transformar essa realidade social? É se realmente conseguimos  romper com esse “casulo” , mudaremos nossa forma de pensar o mundo, nossas posturas, nossas práticas, nossa vida.

domingo, 19 de setembro de 2010

O Analfabeto Político


O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político
é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e o lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.
                                                    
                             
                               (Berthold Brecht)