sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

canções de computador para crianças_0001.wmv



Este é o trabalho de vídeo de conclusão da disciplina edc 287 - Educação e Tecnologias contemporâneas. Se deliciem com as lindas canções de computador!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Identificação eletrônica...E o que Michel Foulcaut tem a ver com isso?

Hoje em dia é crescente o número de ferramentas que fazem parte de um aparato tecnológico que tem por finalidade garantir a segurança em residências, empresas, instituições públicas, escolas, etc. São as câmaras de monitoramento IP, catracas eletrônicas, leitores biométricos, etc.
A procura por esse tipo de serviço tem gerado preocupação das pessoas não é só reforçar a segurança, mas também manter um maior controle sobre a identificação das pessoas.
Alguns municípios brasileiros pensaram na possibilidade de colocar urnas eletrônicas equipadas com recursos de biometria. O intuito era reduzir os riscos de fraudes no processo de votação.
A Câmara dos Deputados implantou um sistema de ponto eletrônico, baseado na biometria para controlar a freqüência e cumprimento das horas extras dos servidores, assim como muitas empresas vem usando o sistema para os funcionários registrarem   os pontos de freqüência.
As instituições financeiras são outro segmento que vem investindo em sistemas de identificação mais seguros para evitar fraudes e crimes.
O que esconde atrás do discurso de preocupação com perigo, fraudes é que todas essas tecnologias de monitoramento e de segurança têm a intenção de controlar, vigiar e punir numa concepção foucultiana.
A vigilância e a punição são encontradas em várias instituições sociais, como escolas, fábricas, hospitais, prisões entre outros. A punição e vigilância por sua vez  são poderes que estão reservados a domesticar as pessoas, para que estas possam cumprir leis, normas,  etc., conforme o desejo de quem detém o dever.
A vigilância tem como função de manter a ordem social  e impedir que algo que aconteça contrário ao poder.
A “biometria” antes de ser alcunhada como tal já se fazia presente nos sistemas fabris durante o apogeu da Revolução industrial. Foucault (pág. 156) “As câmaras nas fabricas possibilitava um controle detalhado do tempo de produção. O poder se articula diretamente sobre o tempo, realiza o controle dele e garante a sua utilização.
Controle intenso, contínuo, corre ao longo de todo o processo do trabalho (produção), atividades dos homens, conhecimento técnico, a maneira de fazê-lo, sua rapidez, seu zelo, seu comportamento.”
Algumas fontes

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

VC conhece o Internetês?




Os jovens encontram na redes sociais ( MSN, Orkut, Twitter, etc.), um espaço com linguagem própria , ou seja, nessas redes é empregada uma linguagem que se afasta dos padrões da norma culta. Como por exemplo,a escrita é abreviada VC, TB, MSM. É empregada também emoticions como :) = alegria, :(= tristeza, } {= beijo; entre outros. Os erros gramaticais são desprezados, a não ser que comprometam a compreensão da mensagem.

Educação à Distância

Pierre Levy falando sobre Cibercultura


A modalidade de Educação à Distância já existia antes da intensificação do uso da internet. No inicio do século XX, os cursos profissionalizantes já apostavam na modalidade de ensino através de cartas, rádio e TV. Com a internet a modalidade torna viável no ensino superior principalmente para a formação de professores em cursos de Pedagogia e Licenciaturas.

Embora venha que vem ganhando destaque ainda existe informações preconceituosas quando se fala sobre a formação acadêmica por esta modalidade. No mercado de trabalho portanto, a pessoa que é formada em EAD sofre desvantagens em relação às pessoas que possuem o curso presencial.

O que leva  a modalidade de ensino à distancia ficar sem qualidade são algumas  Instituições de ensino superior de caráter privado que oferecem  a modalidade sem comprometimento com o estudante, por isso antes de se matricular em alguma na  modalidade é necessário que o aluno conheça os métodos de ensino, o tipo de material didático, os tipos de interações  disponíveis, etc. Desse modo tem garantia se a instituição é credenciada, reconhecida e fiscalizada pelo MEC.

Existem vários mitos que diz respeito à modalidade,  porém é preciso buscar informações e esclarecimento para não reproduzir idéias estereotipadas e fragmentadas referente a formação em EAD em relação ao Currículo, Didática, Avaliação, etc.
Como por exemplo, o tempo de interação do aluno-professor é o mesmo  na modalidade presencial; às avaliações possuem mesmo o nível de exigência que nos cursos presenciais; as provas, trabalhos em grupos, aulas de laboratório são realizadas em pólos presenciais; o acompanhamento das discussões on-line é necessário traçar uma rotina que inclua leituras obrigatórias e complementares.

É preciso salientar que para quem opta pelo curso de pedagogia ou Licenciatura, deve cumprir a mesma carga horária de estágios que as pessoas matriculadas na modalidade presencial e registrar o andamento das atividades realizadas na escola

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

HACKER: MOCINHO OU VILÃO?

É comum as pessoas empregarem o termo HACKERES pejorativamente para caracterizar a prática de pessoas que invadem um sistema de segurança, de forma ilegal ou sem ética, com intuito de  danificar  programas, roubar senhas, disseminar vírus, etc. Esses cibercriminosos são caracterizados como CRACKERES.  Ao contrário do que muitos pensam, os HACKERES são pessoas que “usam a inteligência praticando o bem”. São pessoas empenhadas em compartilhar, colaborar as informações em Software livre facilitando o acesso aos recursos disponíveis na rede.

No Evento sobre Ética Hacker que ocorrreu na FACED-UFBA, o professor e sociológo Sérgio Amadeu  trouxe a importancia de respeito aos princípios da ÉTICA HACKER  nas comunidades virtuais que é baseado no tripé: liberdade, colaboração e conhecimento.
O  professor também trouxe grandes nomes como Steven Levy e Pekka Himanen . Com base no primeiro  autor, Amadeu falou sobre alguns dos princípios que regem a ÉTICA  HACKER como: acesso ilimitado, compartilhamento informações livres, descentralização do conhecimento,etc. Já Pekka Himanen é autor do livro The Hacker Ethic and the Spirit of the Information Age(A Ética dos Hackeres e o Espírito da Era da Informação), nessa obra, a Ética Hacker é diferente da Ética do Trabalho de Max Weber. Para Weber o Trabalho é visto como algo importante para a vida do homem. Na ÉTICA HACKER, Himanen defende  a idéia de prazer e paixão pelo trabalho. O dinheiro para os HACKERES  não é visto como algo essencial, a sua riqueza material reside na verdadeira paixão em contribuir na formação de outras pessoas.

http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL943271-6174,00-ENTENDA+O+QUE+FAZ+UM+HACKER+E+A+POLEMICA+EM+TORNO+DESTA+PALAVRA.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica_hacker



Software livre e software gratuito: a diferença

Ao contrário do que muitos pensam o Software Livre não é mesma coisa que Software Gratuito. Quando o Software é Livre o seu código- fonte está disponível para pessoa alterá-lo, adequá-lo às suas necessidades. Já no Software Gratuito a pessoa pode usar sem precisar pagar, mas em compensação não tem acesso ao código- fonte, não pode alterá-lo, nem estudá-lo podendo apenas usá-lo  na forma como foi disponibilizado.
O sistema operacional de Software Livre mais conhecido no mundo é o Linux,  que teve como criador Linus Torvalds. Torvalds pensou em criar um sistema colaborativo que atendesse  não somente as suas necessidades como também fosse útil as outras pessoas, fazendo isso estava criando uma Comunidade que reunisse grande número de programadores e colaboradores no mundo inteiro mantendo um sistema operacional confiante, dinâmico e colaborativo.
O Linux a cada dia vem conquistando vários usuários domésticos, empresas de vários portes, etc. já que oferece um sistema confiante e barato, que é possível alterar o código- fonte.
A licença para o uso do Linux é a GPL (GNU Public License) que consiste em uma das formas mais conhecidas de distribuição de programas. A maior parte dos Softwares para o Linux é baseado na licença GPL. A licença é um documento que permite o uso e a distribuição de programas. A licença GPL permite que a pessoa copie o programa, instale enquanto computador  quiser, veja, estude, altere o código-fonte.
A licença GPL pertence à Free Software Fundation, como o próprio nome diz, é uma organização que trabalha em prol do Software Livre.
É preciso salientar  que o conceito Software Livre não se aplica apenas ao Linux. Qualquer programa independente da plataforma pode ter o código- aberto.
O Software Livre pode ser de grande importância em pesquisas e avanços tecnológicos principalmente para países subdesenvolvidos, já que é mais barato que o sistema proprietário e permitirá a inclusão digital de muitas pessoas. Alem do mais a população teria um sistema operacional de extrema qualidade em avanços na educação, na formação de profissionais, etc.

Educação digital

A sociedade vem passando por imensas transformações: sociais, culturais e tecnológicas, diante esse contexto o modelo ensino ainda se mantém congelado no tempo e isso predomina fortemente nas universidades e em algumas escolas, onde o processo de ensino é focado no professor e o aluno é isolado no processo de ensino- aprendizagem.
Esse modelo, contudo se distancia da realidade dos alunos da era digital, pois o que eles desejam é aprender de forma criativa, interativa e libertadora e não no ensino baseado apenas em difusão no sentido único e linear.
Embora existam algumas disciplinas que pautam seus estudos em seminários, laboratórios, etc. o modelo dominante continua o mesmo.
O modelo de difusão foi adequado aos anos 40 e 50 onde as pessoas recebiam a difusão da TV, dos pais, dos professores e dos patrões. No entanto nessa Nova Era a TV vem perdendo espaço para a internet, por essa ser mais estimulante e interativa.
Estar diante da TV e do professor sem que haja uma interação não funciona mais hoje em dia. Os jovens aprendem de modo diferente, não sequencial, interativo, assíncrono multitarefa e colaborativo.
Os jovens estão sempre aptos a enfrentar o desafio da era digital, nesse sentido os educadores devem abandonar as aulas tradicionais e sair de modo de difusão. Depois devem encorajar os alunos a descobrir por si mesmos e aprender um processo de descoberta e pensamento crítico, em lugar de apenas informações transmitidas pelo professor.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

TEORIAS DAS MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS?

INFELIZMENTE, A ESCOLA NÃO EXPLORA COM RIQUEZA AS INTELIGÊNCIAS: MUSICAL, INTRAPESSOAL, INTERPESSOAL, ESPACIAL, NATURALISTA, EXISTENCIAL, POIS ELA ESTÁ PREOCUPADA EM INCULCAR NOS ALUNOS A "IDEOLOGIA DO VESTIBULAR", A PROVA MAIOR DISSO É  A ENFASE QUE É DADA NAS ÁREAS LINGUÍSTICAS E LÓGICO- MATEMÁTICAS. MUITAS MATÉRIAS QUE SÃO IMPORTANTES PARA A NOSSA FORMAÇÃO, COMO EDUCAÇÃO FÍSICA E ARTES SÃO  RETIRADAS DO CURRÍCULO ESCOLAR  PARA DAR LUGAR AS DISCIPLINAS DE QUÍMICA, FÍSICA, MATEMÁTICA E REDAÇÃO.
 POR OUTRO LADO VEMOS OS ALUNOS  COMPETINDO ENTRE SI QUEM TIRA AS MELHORES NOTAS NA SALA.  O PROFESSOR POR SUA VEZ PRIVILEGIA "OS MELHORES ALUNO DA TURMA" . DESSA FORMA , PENSO... SERÁ QUE A ESCOLA ESTÁ PREOCUPADA EM FORMAR  ALUNOS ATRAVÉS DE VALORES COMO ÉTICA, SOLIDARIEDADE, HUMILDADE  E OUTROS?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

BONILLA, Maria Helena. A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX. In: PRETTO, Nelson De Luca. Tecnologias e  novas educações. Salvador: EDUFBA, 2005. p. 70-81.

Em seu texto, Bonilla se apóia em alguns pensadores da educação para afirmar que as transformações tecnológicas e científicas ocorridas na sociedade se intensificam no presente, porque envolve um número maior de membros (pessoas, instituições, territórios, etc.). Essas tranformações explicam como se constroi e relaciona o conhecimento. Nesse contexto a escola é influenciada por determinantes do global, do nacional e do local.
Segundo a autora o pensamento humano terá diferentes idéias de ordem a partir das várias cosmovisões. Na da Idade Média (ordem era atemporal- Universo era concebido como um organismo simples - a relação com a natureza era contemplativa- as leis, a moral e ética se apoiavam na religião e na filosofia). Na Idade Moderna (as formas de pensamento e de conceitualização estão relacionadas às linguagens e às tecnologias da escrita).
Para a autora a noção de ordem diante os questionamentos e as mudanças ocorridas no modelo científico e tecnológico, começam a sofer várias ressignificações, levando à numa nova cosmovisão. Nesta a relação homem/ natureza é interativa; o tempo é considerado assimétrico, ou seja, não existe distinção entre passado e futuro.
A reconfiguração  da cosmovisão Moderna está intimamente relacionada com as novas problemáticas, complexas e muitipolares que estão emergindo na contemporaneidade. Bonilla afirma que  cosmovisão da Modernidade continua ainda hegemônica. Nesse sentido a escola reproduz e transmite esse  modelo fechado à exterioridade.  Para ela enquanto o noção de ordem da escola é a de modernidade, a noção de ordem do mundo fora da escola tende a ser contemporanêa, e isso se faz presente na vida dos alunos.
Ela cita a questão da evasão , a reprovação para revelar que não existe uma comunicação entre os dois mundos e isso leva a Educação enclausurar-se no processo fechado. As diferentes formas de ação e interação existentes entre os alunos, mostra que o contexto de fora da escola vem para dentro dela. Os professores por sua vez não conseguem perceber as mudanças sociais dentro e fora da escola.
Bonilla afirma que na escola atual, a noção de ordem tem como base o princípio da formação científica, ou seja, a existência de um saber verdadeiro que deve ser transmitido aos alunos, sendo o professor e detentor e controlador dessa verdade.
De acordo a Autora, o modelo pedagógico é determinista e a- histórico, ou seja, é um modelo pronto que sujeita os alunos, os professores ao papel de copistas, receptores e reprodutores do conhecimento alheio . Para ela é preciso que haja transformações na escola, seja na forma de ser, pensar e agir que  estão emergindo na contemporaneidade, principalmente com a presença das tecnologias da informaçã oe da comunicação.
A autora diz que as tecnologias, não podem ser vistas apenas como instrumentos e ferramentas, como uma significação a da cosmovisão Moderna, elas devem ser vistas como possibilidades de criação, de pesquisa, de cultura e re- invenção que devem se dá em diferentes contextos em há interação: escolas, família, trabalho, movimentos sociais, entre outros.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Pensando em práxis pedagógica uma das questões, debates, comentarios que mais são surgidos estão relacionados à FORMAÇÃO DO EDUCADOR. Alegamos que o desprepaparo do educador(a)  quanto ao uso dessas TICS na escola leva -o a  recorrer ao método de educação bancária(carteiras enfileiradas, quadro , giz), ou seja onde há pouca interação e muita passividade do aprendiz,
Por que o diante as transformações socias, culturais tecnológicas ainda existem muitos  professores que não conseguem romper com os velhos paradigmas, e com um modelo de ensino tradicional e formalista? Não conseguem “sair do casulo”? como diz autora.
É comum quando falamos em problemas educacionais, apontando perspectivas de mudanças e soluções da realidade escolar, sempre vemos os “erros” e “defeitos” da didática, do curriculo, das avaliações, dos professores, dos gestores,da organizaçao escolar, etc. , “isso só acontece sempre fora da Universidade”, “Parece que a Universidade está isenta disso tudo”
Portanto a mudança na/para prática tem que começar dentro da Universidade durante a nossa formação academica. A universidade é um espaço por excelencia onde  podemos socializar, construir  e reconstruir conceitos, métodos, abordagens sobre as nossas práticas sociais
O questionamento que fica é o seguinte: nos educadores  em formação, será que de fato estamos nos apropriando e buscando meios para nos transformar e  transformar essa realidade social? É se realmente conseguimos  romper com esse “casulo” , mudaremos nossa forma de pensar o mundo, nossas posturas, nossas práticas, nossa vida.

domingo, 19 de setembro de 2010

O Analfabeto Político


O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político
é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e o lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.
                                                    
                             
                               (Berthold Brecht)